A satisfação dessa entrega se dá muito mais pelo intenso período de aprendizagem e crescimento pessoal e intelectual que tive no período de realização deste trabalho (2009 a 2012), do que pelo resultado em si mesmo, ou seja, a própria dissertação. De minha parte, considero a pesquisa e o texto resultante como um humilde contribuição científica.
A aproximação com o tema central exposto no texto, teve início em 2004 quando estudei o livro Comunidade e Democracia (Putnam). Desta data até hoje, transcorridos quase 10 anos, busquei diversas outras fontes para entender e aprofundar dentro da complexidade em o capital social está envolto.
Assim, alguns autores exerceram influência central em minha formação, entre os quais, além de Robert Putnam, já citado, gostaria de mencionar: Alexis De Tocqueville, Jane Jacobs, James Coleman, Pierre Bourdieu, Peter Evans, Mark Granovetter, Silvio Salej Higgins e Alejandro Portes.
Não obstante a eminência dos nomes citados, como exponho na apresentação do texto, minha aprendizagem não teria sido possível sem contar contar com uma rica rede de relacionamentos (essência do próprio capital social), composta por dignos amigos e amigas de labor no SENAC São Paulo, colegas da área social, professores e colegas pesquisadores do Núcleo de Psicologia Política da PUC SP, além do afetivo e efetivo apoio emocional de minha esposa e de meu filho (todos estão nomeados nos agradecimentos).
Meu apreço à essa rede de relacionamentos requer mencionar os dignos e anônimos membros das comunidades que serviram de palco para aplicação da pesquisa de campo, que nos emprestaram sua opiniões e percepções, sem as quais eu não teria podido formular algumas hipóteses calcadas na realidade empírica.
Sob orientação do caríssimo Prof. Dr. Salvador Sandoval, a defesa ocorreu em maio de 2012 com a participação do Dr. Ladislau Dowbor, eminente e querido professor da PUC SP e da Dra. Lucila Mara Sbran Sciotti, que além de doutorada na PUC-SP tenho a satisfação de contar como colega de trabalho no SENAC SP.
Aos possíveis leitores deste texto, adianto que poderão conhecer um instrumento para mensuração do capital social em seis dimensões: Organizações e redes; Confiança e solidariedade; Ação coletiva e cooperação; Informação e comunicação; Coesão e inclusão social e Autoridade (ou capacitação) e Ação política.
Derivado dessas dimensões, estabeleci um índice exploratório a partir do qual comparei a analisei o estoque de capital social dos três bairros onde a pesquisa foi aplicada.
Outras considerações neste espaço se caracterizariam como redundantes, sendo que considero mais apropriado consulta direta ao texto, que pode ser baixado diretamente nos Google Drive em: Mensuração do Capital Social em Comunidades no Interior do Estado de São Paulo
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